17 de dezembro de 2007
10 de dezembro de 2007
ACONTECEU
Aconteceu quando a gente não esperava
Aconteceu sem um sino pra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar
Aconteceu sem que o chão tivesse estrelas
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar
Aconteceu sem que o mundo agradecesse
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu sem que houvesse nenhum drama
Só o tempo fez a cama
Como em todo grande amor
Aconteceu sem um sino pra tocar
Aconteceu diferente das histórias
Que os romances e a memória
Têm costume de contar
Aconteceu sem que o chão tivesse estrelas
Aconteceu sem um raio de luar
O nosso amor foi chegando de mansinho
Se espalhou devagarinho
Foi ficando até ficar
Aconteceu sem que o mundo agradecesse
Sem que rosas florescessem
Sem um canto de louvor
Aconteceu sem que houvesse nenhum drama
Só o tempo fez a cama
Como em todo grande amor
3 de dezembro de 2007
5 de novembro de 2007
Meravigliosa Creatura
Para os mais apaixonados, eis uma musica capaz de pôr o coração mais acelerado.
26 de outubro de 2007
22 de outubro de 2007
O MAR DAS CARAIBAS
ZONA ARQUEOLOGICA DE TULUM
21 de outubro de 2007
30 de setembro de 2007
Yaadon Ki Barat (Passado Inesquecível)
O primeiro filme que vi e que até hoje é comovente ve-lo vezes sem conta. Aconselho a todos.
13 de agosto de 2007
15 de julho de 2007
8 de julho de 2007
O tocador de HONG
Um tocador de HANG (instrumento recente que resultou de uma pesquisa recente) que dá cor ao ar do Parque Guell em BARCELONA.
Freddie mercury and Montserrat Caballé - Barcelona
Nada como um fantástico hino a uma cidade espantosa. Dois artistas que com a sua voz exprimem a grandiosidade de uma das mais bonitas cidades espanholas.
5 de julho de 2007
Aguarela
22 de maio de 2007
19 de maio de 2007
Eterna e Romântica a cidade de Praga vista do castelo
27 de março de 2007
MEDIDA
Jogo contra o destino
cada minuto, cada desafio.
Livre neste baldio
de liberdade humana.
Arrisco a consciência dos meus actos
na roleta da sorte.
O triunfo e a derrota não me importam.
Nenhum triunfo vale o sol que o doira
e nenhuma derrota o é na morte
que temos certa.
Quero apenas fazer a descoberta
do que posso e não posso,
sem poder nada.
Aprendo a conhecer o meu tamanho
pela maneira como perco ou ganho.
cada minuto, cada desafio.
Livre neste baldio
de liberdade humana.
Arrisco a consciência dos meus actos
na roleta da sorte.
O triunfo e a derrota não me importam.
Nenhum triunfo vale o sol que o doira
e nenhuma derrota o é na morte
que temos certa.
Quero apenas fazer a descoberta
do que posso e não posso,
sem poder nada.
Aprendo a conhecer o meu tamanho
pela maneira como perco ou ganho.
Miguel Torga
25 de março de 2007
23 de março de 2007
Nelo e Idália - SIDA faz 20 anos
Porque convém sempre andar informado, há que ouvir os mais idóneos!!!!
16 de março de 2007
11 de março de 2007
8 de março de 2007
Poetas
Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
F. Espanca
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
F. Espanca
27 de janeiro de 2007
22 de janeiro de 2007
20 de janeiro de 2007
17 de janeiro de 2007
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca
13 de janeiro de 2007
Um poema para um poema
Gostava de morar na tua pele
desintegrar-me em ti e reintegrar-me
não este exílio escrito no papel
por não poder ser carne em tua carne.
Gostava de fazer o que tu queres
ser alma em tua alma em um só corpo
não o perto e o distante entre dois seres
não este haver sempre um e sempre o outro.
Um corpo noutro corpo e ao fim nenhum
tu és eu e eu sou tu e ambos ninguém
seremos sempre dois sendo só um.
Por isso esta ferida que faz bem
este prazer que dói como outro algum
desintegrar-me em ti e reintegrar-me
não este exílio escrito no papel
por não poder ser carne em tua carne.
Gostava de fazer o que tu queres
ser alma em tua alma em um só corpo
não o perto e o distante entre dois seres
não este haver sempre um e sempre o outro.
Um corpo noutro corpo e ao fim nenhum
tu és eu e eu sou tu e ambos ninguém
seremos sempre dois sendo só um.
Por isso esta ferida que faz bem
este prazer que dói como outro algum
e este estar-se tão dentro e sempre aquém.
Manuel Alegre
Manuel Alegre
Casas em Torre de Moncorvo
A primeira experiência no meio dos pinceis.
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